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Seja sempre o Bem vindo

YOGA’S CITTA VRTI-NIRODHAH

Yoga é a inibição das modificações da mente
(Patânjali –Sec. II ou IV DC )

Somos seres espirituais. Cada um de nós, em Essência, é um Ente Divino. Nossas potencialidades são infinitas. Descobri-las é um feito fantástico. Dinamizá-las e manifestá-las é nosso maior desafio (além de ser um direito exclusivamente nosso). Ao aceitá-lo, assinamos um pacto com a Vida, renunciamos ao espectro da morte, abandonamos a perspectiva de uma existência humanamente frágil, enriquecemos nossa habilidade de viver e nos tornamos efetivamente capazes de ajudar o mundo a ser melhor.

Eis o objetivo, tão pura e simplesmente, do Yoga. Sem subterfúgios, sem tolas discussões sobre formas, acentuações gráficas e outras meras modalidades mercadológicas. Yoga é para ser praticado sempre sem perder de vista o desabrochar do Divino, a superação da egolatria, a vitória final sobre as sombras da ignorância fundamental. Superada esta é que ocorrerá o Grande Despertar e, finalmente, a Porta do Sol irá se abrir.

quinta-feira, 17 de março de 2011

YÔGA É YOGA E IOGA

Não é verdade que haja diferença entre Yoga e Yôga.
Nosso idioma utiliza o som aberto  para a letra "o" (como em a, e, i, o, u). Em sânscrito, origem da palavra yoga, as vogais "e/o" não têm pronúncia aberta, o som é fechado: "ê/ô". Yôga é a  pronúncia correta em sânscrito. Apenas isso.
O "Y" não faz parte do nosso alfabeto e é comum substitui-lo pelo "I". Logo, Yoga e Ioga, com pronúncia aberta  ou fechada,  representam  a mesmíssima coisa. E, em ambos os casos, não há a menor necessidade de acento gráfico diferencial.  Igualmente não é verdade que Yoga não ofereça  resultado terapêutico. Também é falsa a informação de que apenas jovens podem praticar Yoga.
O que diferencia o Yoga não é um acento gráfico, é a intenção de quem o adotou como objetivo. É possível praticar Yoga em  busca de resultados físicos e/ou psíquicos (os tais "poderes"), desvinculando-a dos mais elevados interesses espirituais e do atingimento divino, fugindo, assim, do ensinamento ancestral que os verdadeiros Mestres Yogues nos legaram. Apenas fortalecer o ego é opção que exige muito menos empenho e, por isso mesmo, é tão oferecida (vendida), a começar pela própria India.  Diga Yôga, como em sânscrito, e faça Yoga ou Ioga, como bom brasileiro...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Libere o Fluxo de Divindade

Temos muito o que aprender com os outros. Não é preciso duvidar desse fato. Aqueles que se recusam a aprender desse modo, declaram-se tolos. Você pode aprender com os outros qualquer coisa que possa promover seu progresso espiritual e absorvê-lo ao máximo de acordo com as linhas previstas para seu próprio progresso, em seu próprio caminho moral (Dharma).
Você deve viver como você mesmo, e não como outra pessoa.
Esteja imerso em seu Deus, em suas próprias crenças e sentimentos, na bem-aventurança que brota de seu próprio coração e no prazer derivado de sua prática espiritual (Sâdhana). Se outros tentam impedi-lo de fazer isso, qualquer plano que façam ou artifícios que empreguem, resista a eles.
Não negue a si mesmo a Consciência do Divino e do Êxtase Divino. Derrube as barreiras que se interpõem e obstruem o livre fluxo de divindade, doçura e força do fundo de seu coração. (Sathya Sai Baba). 

sexta-feira, 4 de março de 2011

Devoção é Renúncia

Devoção resulta em renúncia, desapego pelo irreal, segundo o Bhakty Yoga, o Yoga devocional. Quem é dedicado à busca do  Ser que reside em si, prioriza o anseio pela Realização Divina, tem nessa meta o principal objetivo de sua vida e  torna-se indiferente ao mundo exterior. Renunciar fortalece a busca. Quando nos devotamos a qualquer projeto em nossas atividades comuns, renunciamos a qualquer coisa que possa obstruir nosso caminho, permanecemos concentrados,  indiferentes ao que se passa ao nosso redor, até conseguirmos o resultado almejado. O autêntico devoto mantém a atitude mental voltada para a Divindade Interna, mesmo em meio aos afazeres da rotina diária, sem a menor preocupação em demonstrar tal qualidade aos demais, em se exibir como devoto.
Devoção, renúncia, desapego causam sofrimento, sim, mas apenas ao ego ranzinza, mesquinho, finito, até que este seja, finalmente,  tragado pelo verdadeiro Ser que cada um nós É. 

terça-feira, 1 de março de 2011

Devoção

Consta que as torres dos templos ou igrejas se destacam, sempre à vista, nas alturas, para que nos lembremos de que Deus, da mesma forma, deve estar sempre à vista, permanentemente em  nossos pensamentos, em nossas ações, para nos levar a  aceitar e agradecer Suas incessantes bênçãos. Ao conseguirmos desenvolver essa atitude de entendimento e devoção, aos poucos nossa consciência irá eliminando a equivocada noção do puro e isolado individualismo, do tão idolatrado e  incensado  ego pessoal.
A constante lembrança de Deus contribui eficazmente para tornar esse o principal relacionamento de nossas vidas, transformando em secundários todos os demais relacionamentos. Onda e oceano existem na água, que é  uma só, assim como cada um de nós e Deus existimos em uma única e ilimitada Consciência. Se à onda fosse possível ver a si mesma, poderia se considerar como oceano - isto é, o total - ou como onda, limitada, nascida  há  poucos instantes e sujeita a morte imediata. Todos os seres são parte do Todo, nenhum de nós é um indivíduo isolado. O Yoga nos ensina a dedicar nossas ações a Deus. Aos que não conseguem agir sempre por amor a Deus, Krishna recomenda: "Continue a fazer seu trabalho, alcançando o que você deseja, e quando obtiver os resultados, lembre-se de Mim como Aquele que dá os frutos da ação. Quem cultiva essa atitude  é meu devoto, sua mente irá residir em Mim e, então, meu ensinamento se tornará claro".