Aparece e Parece

Eis  que o sol retorna, após a chuva. Sem o sol não podemos viver. Mas também precisamos da chuva, da tempestade, dos raios e trovões, da vazante e da maré cheia, do maremoto, do tsunami, dos ciclones , dos furacões, das enchentes e  dos terremotos. O que nos parece destruição, é apenas transformação. Assim como, o que chamamos morte, é degrau para o aprender, o renovar, o evoluir. O mundo que nos cerca nos aparece e parece. Nós o vemos, o ouvimos, o sentimos e  aos nossos sentidos a mente responde: eu gosto disso, disso eu detesto, quero isso, nem me mostre aquilo. Eles se dizem: eu te amo. Mas é como se dissessem: eu me amo em você. Tanto que, quando se distanciam, vem o sofrimento, um não é capaz de viver sem o outro. Tudo porque apenas parece. O amor, mesmo, está, ou melhor, é, em cada um. Quando se (re) encontram, e se abraçam, despertam a intensidade do amor, aquele mesmo amor,  de e em cada um, o que os leva instintivamente a fechar os olhos, para melhor vivenciá-lo no mais íntimo do seu ser, lá, onde o amor sempre esteve e sempre estará, com ou sem o outro, mas nem parece. Assim como o sol retorna após a chuva, embora em momento algum tenha deixado de brilhar... 

Sol Sem Calor

O Yoga não é algo que nós fazemos, mas é algo que somos e em que nos tornamos. Sem a consciência todo-abrangente do Yogue, o Yoga assemelha-se a um sol sem calor e sem luz. (Sri Satguru Subramuniyaswami)