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Seja sempre o Bem vindo

YOGA’S CITTA VRTI-NIRODHAH

Yoga é a inibição das modificações da mente
(Patânjali –Sec. II ou IV DC )

Somos seres espirituais. Cada um de nós, em Essência, é um Ente Divino. Nossas potencialidades são infinitas. Descobri-las é um feito fantástico. Dinamizá-las e manifestá-las é nosso maior desafio (além de ser um direito exclusivamente nosso). Ao aceitá-lo, assinamos um pacto com a Vida, renunciamos ao espectro da morte, abandonamos a perspectiva de uma existência humanamente frágil, enriquecemos nossa habilidade de viver e nos tornamos efetivamente capazes de ajudar o mundo a ser melhor.

Eis o objetivo, tão pura e simplesmente, do Yoga. Sem subterfúgios, sem tolas discussões sobre formas, acentuações gráficas e outras meras modalidades mercadológicas. Yoga é para ser praticado sempre sem perder de vista o desabrochar do Divino, a superação da egolatria, a vitória final sobre as sombras da ignorância fundamental. Superada esta é que ocorrerá o Grande Despertar e, finalmente, a Porta do Sol irá se abrir.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Lembre-se

Faça Yoga para ser melhor para os outros e não melhor que os outros. (Hermógenes)l

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quem Sou Eu ? (Parte 2)

Podemos responder à pergunta "Quem sou eu?" com a afirmação de todo bom estudioso e devoto espiritualista: "Eu sou  Espirito Eterno, temporáriamente habitando um corpo físico." Constatação adequada, mas, ainda assim, resultante de um aprendizado, de uma experiência mentalmente armazenada, de um conhecimento meramente intelectual, incapaz de promover a descoberta do Verdadeiro Ser que buscamos. Resposta incompleta em razão do limitado nível de consciência em que ainda nos encontramos. Uma resposta "humana". Para transcendê-la, é preciso ultrapassar os limites do encarceramento humano, expandindo a consciência.
À propósito, vejamos o que nos diz Swami Satyanada Saraswati, fundador da Bihar School of Yoga, India, num texto publicado em junho de 1981: "O que é a expansão da consciência? Expandir significa romper as limitações da  mente individual. Os sentidos fornecem os estímulos e a mente atua com base nesses estímulos. Esta é a limitação da mente humana comum,porque as percepções sensoriais dependem da qualidade do sistema nervoso sensitivo. O conhecimento é uma qualidade da mente ou depende dos estímulos que são enviados ao cérebro? A consciência é uma entidade homogênea. Mesmo sem a integração dos sentidos, é possível ter o conhecimento, a cognição e a percepção. Normalmente, não possuimos esta percepção supersensorial porque a nossa consciência não oferece oportunidade para experimetar sua natureza homogênea. A mente, a consciência, é uniforme, mas não está atuando integralmente. Se soubermos como ativar as áreas misteriosas da consciência, poderemos experimentar o estado homogêneo da Mente Universal e atingir a Percepção Absoluta".
Como ativar essas "áreas misteriosas da consciência" para obtermos a percepção absoluta que nos levará ao encontro da verdadeira resposta para "Quem Sou Eu?". Não é tarefa das mais fáceis, embora relativamente muito simples. (Continua...)


     

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Quem Sou Eu?

Feche os olhos. Concentre-se no interior das narinas e, ali, procure perceber a respiração, sem provocá-la, por uns poucos segundos.Repare na entrada e na saida do ar, ocorrendo naturalmente. Em seguida, responda: quem é este que, neste exato momento,  está observando a própria respiração? Resposta óbvia: eu.
Agora, mude o foco da atenção para o próprio corpo, percebendo-o aos poucos, dos pés à cabeça, sem pressa, detendo a atenção em cada ponto por alguns instantes. Novamente, responda: quem está obervando o próprio corpo, neste momento? A resposta continua sendo óbvia: eu.
Porque eu observo minha respiração, cada parte do meu corpo e tudo o mais em que eu coloco minha atenção. Eu sou capaz de registrar e avaliar tudo o que os meus cinco sentidos me informam. Mas, quando eu fecho os olhos e faço um simples exercício de concentração como o que foi sugerido acima, e pergunto: quem sou eu?, qual será a resposta? Quem observa o quê? Os sentidos captam. O cérebro registra. A mente processa, "devolve" o resultado e eu o utilizo. Eu, quem? Certamente eu não sou os sentidos, nem a mente, muito menos o cérebro ou qualquer outra parte do corpo, muito menos o próprio corpo, nem todo esse conjunto. Responda, então: quem é você? 
Não vale responder com os dados sociais (nome, profissão, etc.). Nem com o resultado antropológico: eu sou um ser humano; porque um ser humano é um corpo, um cérebro pensante... e já concluimos, lá em cima, que eu não sou nada disso... Afinal, quem ( ou o que) é voce? Continue se perguntando : quem sou eu?
A resposta costuma nos surpreender, como veremos mais adiante...