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Seja sempre o Bem vindo

YOGA’S CITTA VRTI-NIRODHAH

Yoga é a inibição das modificações da mente
(Patânjali –Sec. II ou IV DC )

Somos seres espirituais. Cada um de nós, em Essência, é um Ente Divino. Nossas potencialidades são infinitas. Descobri-las é um feito fantástico. Dinamizá-las e manifestá-las é nosso maior desafio (além de ser um direito exclusivamente nosso). Ao aceitá-lo, assinamos um pacto com a Vida, renunciamos ao espectro da morte, abandonamos a perspectiva de uma existência humanamente frágil, enriquecemos nossa habilidade de viver e nos tornamos efetivamente capazes de ajudar o mundo a ser melhor.

Eis o objetivo, tão pura e simplesmente, do Yoga. Sem subterfúgios, sem tolas discussões sobre formas, acentuações gráficas e outras meras modalidades mercadológicas. Yoga é para ser praticado sempre sem perder de vista o desabrochar do Divino, a superação da egolatria, a vitória final sobre as sombras da ignorância fundamental. Superada esta é que ocorrerá o Grande Despertar e, finalmente, a Porta do Sol irá se abrir.

domingo, 31 de outubro de 2010

Sábio

O Sábio olha o espaço e não considera o pequeno como sendo muito pequeno, nem o grande como muito grande. Ele sabe que não há limite para as dimensões. Lao Tzu.
O Sábio faz o bem tão naturalmente como respira. Provérbio hindu.

domingo, 10 de outubro de 2010

Portas do Infinito

Estamos mergulhados no Universo, submetidos a toda sorte de ondas, sob um fluxo e um refluxo de acontecimentos. Os seres despertos podem ser comparados aos que sabem nadar. São os que mergulham, utilizando a correnteza para avançar, progredindo sempre. Já o ser humano comum é um joguete das ondas, não sabe se defender do turbilhão da vida.
O Yoga nos fala de dois mundos - um, visível, o das ondas arrebatadoras, e de outro, invisível. O primeiro não passa de um pequeníssimo grão, fragmento do Real, como não passam de fragmentos nossa audição, a visão e os demais sentidos físicos, capazes de nos proporcionarem apenas a vibração de determinados comprimentos de onda. A percepção que tais sentidos nos oferecem, e que a mente nos devolve em forma de um mundo em permanente e  inexorável mutação, desfigura, empobrece, limita, enfim, o Real. É esta a ilusão fundamental a que os Mestres Yogues - e todos os autênticos líderes espirituais - se referem, mostrando-nos caminhos (sem dúvida, árduos caminhos) que levam à Libertação
O minúsculo mundo ao qual estamos mentalmente conectados e ao qual tanto nos apegamos, funciona como uma espécie de véu, que nos impede o acesso ao mundo invisível, Real, Imutável, que, devidamente preparados, somos todos capazes de alcançar. É do poeta William Blake a seguinte constatação: "Se o homem por um instante tivesse alargadas as portas da percepção, ele se veria como sempre foi: infinito".