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Seja sempre o Bem vindo

YOGA’S CITTA VRTI-NIRODHAH

Yoga é a inibição das modificações da mente
(Patânjali –Sec. II ou IV DC )

Somos seres espirituais. Cada um de nós, em Essência, é um Ente Divino. Nossas potencialidades são infinitas. Descobri-las é um feito fantástico. Dinamizá-las e manifestá-las é nosso maior desafio (além de ser um direito exclusivamente nosso). Ao aceitá-lo, assinamos um pacto com a Vida, renunciamos ao espectro da morte, abandonamos a perspectiva de uma existência humanamente frágil, enriquecemos nossa habilidade de viver e nos tornamos efetivamente capazes de ajudar o mundo a ser melhor.

Eis o objetivo, tão pura e simplesmente, do Yoga. Sem subterfúgios, sem tolas discussões sobre formas, acentuações gráficas e outras meras modalidades mercadológicas. Yoga é para ser praticado sempre sem perder de vista o desabrochar do Divino, a superação da egolatria, a vitória final sobre as sombras da ignorância fundamental. Superada esta é que ocorrerá o Grande Despertar e, finalmente, a Porta do Sol irá se abrir.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Caminho do Meio

Em seu livro "Yoga Caminho para Deus", o Professor Hermógenes oferece este belo exemplo da ação (Karma) que liberta: O Yogue prefere sempre o "caminho do meio" - entre inação e a agitação, entre o quietismo e o ativismo, entre contemplação interior e o engajamento no mundo. Realiza ele a "ação na inação e a inação na ação".
Olhos imaturos só vêem ócio no Yogue que, parado, na solidão, medita. Em sua aparente inação, porém, fecundo é seu dinamismo. Um giroscópio, quando é maior a velocidade em que gira, parece parado. A visível inércia do meditante esconde o que se passa no Espírito que vibra em planos sutis. Nele não há ócio. Quando"olhos que não vêem" supõem que o Yogue está empenhado, supõem erradamente, pois seu agir, embora fértil e incansável, pela ausência de apego e ansiedade pelos frutos da ação, vale como o não agir.
O homem vulgar, não obstante sentado, ou deitado, olhos fechados, aparentemente respousando, se encontra em febril atividade. Sua mente é campo de batalha ou palco de conflitos. Nela há remorsos e preocupações, planejamentos e reminiscências, dívidas e dúvidas. O homem ativo, vulgar, envolvido e condicionado, jamais goza instantes de ócio. Os negócios não permitem.