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Seja sempre o Bem vindo

YOGA’S CITTA VRTI-NIRODHAH

Yoga é a inibição das modificações da mente
(Patânjali –Sec. II ou IV DC )

Somos seres espirituais. Cada um de nós, em Essência, é um Ente Divino. Nossas potencialidades são infinitas. Descobri-las é um feito fantástico. Dinamizá-las e manifestá-las é nosso maior desafio (além de ser um direito exclusivamente nosso). Ao aceitá-lo, assinamos um pacto com a Vida, renunciamos ao espectro da morte, abandonamos a perspectiva de uma existência humanamente frágil, enriquecemos nossa habilidade de viver e nos tornamos efetivamente capazes de ajudar o mundo a ser melhor.

Eis o objetivo, tão pura e simplesmente, do Yoga. Sem subterfúgios, sem tolas discussões sobre formas, acentuações gráficas e outras meras modalidades mercadológicas. Yoga é para ser praticado sempre sem perder de vista o desabrochar do Divino, a superação da egolatria, a vitória final sobre as sombras da ignorância fundamental. Superada esta é que ocorrerá o Grande Despertar e, finalmente, a Porta do Sol irá se abrir.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O Verdadeiro Asceta

De que modo podemos, permanentemente, nos devotar ao Ser e, ao mesmo tempo, cumprir nossas atividades rotineiras, exigidas pelo meio social em que vivemos? Esta pergunta foi feita a um Sábio por alguém que viajou por muitas horas para conhecê-lo. Resposta: "Por que você pensa que é ativo? Vejamos o exemplo da sua vinda aqui. Você saiu  de casa, embarcou em algumas conduções, desembarcou e agora aqui se encontra.Se alguém lhe perguntar, você dirá que veio da sua cidade até aqui, não é? Mas, na verdade, você continuou como estava, apenas os meios de locomoção se moveram para trazê-lo. Assim como esses movimentos são tidos como sendo seus, também acontece com quaisquer outras atividades. Elas não são suas, são atividades de Deus". O devoto viajante não se contentou com a resposta e alegou que essa atitude o levaria a um simples esvaziamento mental e paralisaria qualquer trabalho. E o Sábio: "Tente realizar esse esvaziamento e depois me diga". E concluiu: "Um dono de casa, com mil responsabilidades, que não pensa 'Eu sou um dono de casa', é um verdadeiro asceta. Já o asceta, afastado da sociedade, que pensa 'Eu sou um asceta', não o é".

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