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Seja sempre o Bem vindo

YOGA’S CITTA VRTI-NIRODHAH

Yoga é a inibição das modificações da mente
(Patânjali –Sec. II ou IV DC )

Somos seres espirituais. Cada um de nós, em Essência, é um Ente Divino. Nossas potencialidades são infinitas. Descobri-las é um feito fantástico. Dinamizá-las e manifestá-las é nosso maior desafio (além de ser um direito exclusivamente nosso). Ao aceitá-lo, assinamos um pacto com a Vida, renunciamos ao espectro da morte, abandonamos a perspectiva de uma existência humanamente frágil, enriquecemos nossa habilidade de viver e nos tornamos efetivamente capazes de ajudar o mundo a ser melhor.

Eis o objetivo, tão pura e simplesmente, do Yoga. Sem subterfúgios, sem tolas discussões sobre formas, acentuações gráficas e outras meras modalidades mercadológicas. Yoga é para ser praticado sempre sem perder de vista o desabrochar do Divino, a superação da egolatria, a vitória final sobre as sombras da ignorância fundamental. Superada esta é que ocorrerá o Grande Despertar e, finalmente, a Porta do Sol irá se abrir.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A Mente-Eu

Mais ensinamentos dos Mestres : "Três categorias integram a nossa relatividade - o mundo, a alma e Deus. A relatividade em que os seres humanos vivem é uma falsa aparência imposta pela mente-eu à Realidade. Esta é o elemento essencial de verdade nos três, obscurecida por nós pela aparência desses três. A origem da ilusão é a sensação do eu, que enquanto perdurar não haverá fim para a ignorância e a escravidão. Isto significa que somente nos libertamos quando nos tornamos sem-eu, porque o estado de libertação é o estado sem ego. Há outras formas de descrevê-lo: Sabedoria, Iluminação,Bem-Aventurança, Perfeição, Paz, ou simplesmente o Estado Natural. São descrições que procuram transmitir algumas idéias definidas desse estado, embora o consigam apenas pálidamente, porque a Libertação transcende todos os limites da linguagem e do pensamento. A felicidade que se obtém após a realização de qualquer desejo não somente é temporária, mas, mesmo enquanto perdura, é reduzida pelos espectros dos outros desejos não realizados. Tal não acontece com a Bem-Aventurança em que vivem os Sábios. No verdadeiro Ser está a plenitude da Bem-Aventurança, onde o desejo não consegue surgir. Ela é pura, completa e infindável, devendo-se ao fato de que o eu - ou seja, a própria raiz do descontentamento, do desejo e da febre de realizações - está morto de uma vez por todas, de modo que não poderá jamais soerguer-se".  

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