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Seja sempre o Bem vindo

YOGA’S CITTA VRTI-NIRODHAH

Yoga é a inibição das modificações da mente
(Patânjali –Sec. II ou IV DC )

Somos seres espirituais. Cada um de nós, em Essência, é um Ente Divino. Nossas potencialidades são infinitas. Descobri-las é um feito fantástico. Dinamizá-las e manifestá-las é nosso maior desafio (além de ser um direito exclusivamente nosso). Ao aceitá-lo, assinamos um pacto com a Vida, renunciamos ao espectro da morte, abandonamos a perspectiva de uma existência humanamente frágil, enriquecemos nossa habilidade de viver e nos tornamos efetivamente capazes de ajudar o mundo a ser melhor.

Eis o objetivo, tão pura e simplesmente, do Yoga. Sem subterfúgios, sem tolas discussões sobre formas, acentuações gráficas e outras meras modalidades mercadológicas. Yoga é para ser praticado sempre sem perder de vista o desabrochar do Divino, a superação da egolatria, a vitória final sobre as sombras da ignorância fundamental. Superada esta é que ocorrerá o Grande Despertar e, finalmente, a Porta do Sol irá se abrir.

sábado, 19 de setembro de 2009

Simplicidade da Essência

Nós, seres humanos, como regra geral, vivemos perturbados pela desordem dos pensamentos, impossibilitados de vislumbrar a Luz, imersos que estamos na penumbra de temores, apegos e aversões; do fugidio prazer, da inevitável, indescritível e intransferível dor. É o nó na garganta, o suor frio, o corpo trêmulo, o coração descompassado, a sensação de vazio... É a impossibilidade de praticar os atos mais corriqueiros, como ser cordial com os demais, ou os mais essenciais, como conciliar o sono no momento propício.
Recorro a Krishnamurti (1895/1986), que adverte: "Mesmo quando repetimos certas palavras de profunda significação, vivemos, em geral, num mundo verbal, num mundo de ações e emoções superficiais. Nossa mente é sem profundidade, mesquinha, estreita, e um dos problemas mais importantes da vida é como tornar essa mente profunda, rica e serena. A mente carregada de conhecimentos, não é uma mente rica. Só o é aquela que penetrou fundo em si mesma e descobriu seus próprios e inumeráveis recessos, suas secretas idéias e motivos, e é capaz de penetrar e transcender o pensamento". ("O Homem Livre", Ed. Cultrix, SP, 1978).
O Yoga nos ensina que sem interesse e disciplina, sem coragem para se desfazer do supérfluo - tantas vezes disfarçado em imprescindíveis atributos intelectuais - será cada vez mais difícil ter acesso à simplicidade da Essência, à sempre renovada força do Universal em cada um, aos fundamentais e inesgotáveis recursos inspiradores e, efetivamente, transformadores do Espírito.

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