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Seja sempre o Bem vindo

YOGA’S CITTA VRTI-NIRODHAH

Yoga é a inibição das modificações da mente
(Patânjali –Sec. II ou IV DC )

Somos seres espirituais. Cada um de nós, em Essência, é um Ente Divino. Nossas potencialidades são infinitas. Descobri-las é um feito fantástico. Dinamizá-las e manifestá-las é nosso maior desafio (além de ser um direito exclusivamente nosso). Ao aceitá-lo, assinamos um pacto com a Vida, renunciamos ao espectro da morte, abandonamos a perspectiva de uma existência humanamente frágil, enriquecemos nossa habilidade de viver e nos tornamos efetivamente capazes de ajudar o mundo a ser melhor.

Eis o objetivo, tão pura e simplesmente, do Yoga. Sem subterfúgios, sem tolas discussões sobre formas, acentuações gráficas e outras meras modalidades mercadológicas. Yoga é para ser praticado sempre sem perder de vista o desabrochar do Divino, a superação da egolatria, a vitória final sobre as sombras da ignorância fundamental. Superada esta é que ocorrerá o Grande Despertar e, finalmente, a Porta do Sol irá se abrir.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Filhos da Cultura Horizontal

A vida comum de uma criatura humana, ensinou Sri Aurobindo (1872/1950) "se compõe de uma massa parcialmente fria, parcialmente fluida, de pensamentos, percepções, sensações, emoções, desejos e alegrias defeituosamente ordenados: de atos que são, em maior parte, habituais e repetidos, todos centralizados em um ego superficial".
O extraordinário pensador e sábio indiano dizia que a vida, unicamente a vida, é o campo ideal para a prática do Yoga, isto é, "para a transformação de nossa maneira humana de pensar, sentir, ver e ser caracteristicamente superficial, estreita e fragmentária - em uma profunda e ampla consciência espiritual, em uma existência interna e externa integrada".
A orientação, portanto, é no sentido de harmonizar os interesses e os ideais humanos com o propósito divino. É dar à nossa existência a perspectiva do Espírito, um plano de vôo em que a meta a ser alcançada é a Consciência de Deus, em que cada atividade, cada ação ou intenção, em particular, sirvam, não de obstáculo, mas de apoio a esse encontro.
O ensinamento de Mestres Espirituais, como Aurobindo, frequentemente ressalta o fato de que nós, seres humanos, nos habituamos ao turbilhão do cotidiano, o que nos faz perder a capacidade de perceber a plenitude da vida se expressando à nossa volta.
De fato, é impressionante o número dos que se tornam vítimas da alienação, não só do ambiente em que vivem, como de si mesmos, como filhos da cultura horizontal.

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