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Seja sempre o Bem vindo

YOGA’S CITTA VRTI-NIRODHAH

Yoga é a inibição das modificações da mente
(Patânjali –Sec. II ou IV DC )

Somos seres espirituais. Cada um de nós, em Essência, é um Ente Divino. Nossas potencialidades são infinitas. Descobri-las é um feito fantástico. Dinamizá-las e manifestá-las é nosso maior desafio (além de ser um direito exclusivamente nosso). Ao aceitá-lo, assinamos um pacto com a Vida, renunciamos ao espectro da morte, abandonamos a perspectiva de uma existência humanamente frágil, enriquecemos nossa habilidade de viver e nos tornamos efetivamente capazes de ajudar o mundo a ser melhor.

Eis o objetivo, tão pura e simplesmente, do Yoga. Sem subterfúgios, sem tolas discussões sobre formas, acentuações gráficas e outras meras modalidades mercadológicas. Yoga é para ser praticado sempre sem perder de vista o desabrochar do Divino, a superação da egolatria, a vitória final sobre as sombras da ignorância fundamental. Superada esta é que ocorrerá o Grande Despertar e, finalmente, a Porta do Sol irá se abrir.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Quem Sou Eu (Parte Cinco)

Ensinam os Sábios: "Enquanto perdurar a idéia de individualidade, todas as pesquisas filosóficas serão inúteis, porque não poderão nos salvar da ignorância primordial". Enquanto a mente identificar o Ser Real com o intelecto, permaneceremos convencidos de que há uma individualidade que precisa ser preservada a todo custo, isto é, prevalecerá o egoismo cada vez mais fortalecido. Vale para qualquer ser humano, desde o mais festejado PhD ao indivíduo mais simples e humilde. A própria alma individual é uma entidade criada pelo intelecto, já que, segundo o Vedanta, não existe base para a existência de qualquer entidade própria isolada do Ser Supremo, a nossa verdadeira Essência. Os textos sagrados garantem: "Não há um vidente, um audiente, um pensador, um conhecedor, que não seja este Ser. Não existe ninguém senão Ele, que vê, ouve, pensa ou sabe. Nós somos este Ser". Sou fulano, sou o autor das ações, sou feliz, sou infeliz, diz o "eu", única fonte de todas as nossas experiências na vida. Nenhum pensamento está livre deste "eu", rabugento, ranzinza, sempre reivindicando o que lhe agrada e repudiando o restante, por isso mesmo, inteiramente exposto ao sofrimento.

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