A mente que segue os errantes sentidos torna a Alma tão desvalida quanto o barco que o vento desnorteia sobre as águas - bela forma poética utilizada por Krishna para instruir Arjuna. Mata todo o desejo de vida, aconselha Krishna, referindo-se ao corpo-ego, não ao verdadeiro Eu, que "é eterno, indestrutível, não mata nem é morto".
Destrói o sentimento de separatividade! - continua Krishna, a propósito da grande ilusão (Maya), que nos faz acreditar que somos seres isolados da Divindade.
Eis outro ensinamento que o praticante de Yoga não deve perder de vista: "Mata a sensação; olha por igual o prazer e a dor, o ganho e a perda, a vitória e a derrota; busca refúgio só no Eterno".
E mais este, do mesmo Krishna: "Os sábios não se afligem nem pelos vivos, nem pelos mortos; jamais deixei de existir e nenhum de nós deixará jamais de existir".
Antes de qualquer juizo imediato e apressado, leia e releia cada um desses ensinamentos e reflita profundamente, Não se deixe levar pela pura e simples inteligência que você possui, ou pelo grande valor intelectual já adquirido. Como ensina o Sábio: "Inteligência demais nem sempre é tão útil".
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